Por
vezes em artigos impressos ou fontes manuscritas surge-nos mencionadas ocorrências
lacónicas e misteriosas, como este homem encontrado morto junto à Lagoa de Fora
(topónimo também enigmático) e que morava no Valado de Santa Quitéria.
Aos treze dias do mez de Janeiro
d’anno de mil, oito centos noventa e trez, ás dez horas da manhã nos pinhaes
d’Alagôa de Fóra, limite d’esta freguesia de São João Baptista de Alfeiserão,
Concelho d’Alcobaça, Patriarchado de Lisboa apareceu morto um indivíduo do sexo
masculino por nome de Guilherme Henriques Saloio, criado de servir, casado com
Maria Bernardina, d’edade de sessenta annos pouco mais ou menos, filho legitimo
de José Henriques Saloio e Genoveva Rosa, natural do logar das Gueieiras,
freguesia de Santa Maria da Villa d’Obidos e morador no logar do Vallado d’esta
freguesia, deixou filhos e foi sepultado no cemitério publico. E para constar
lavrei em duplicado este assento, que assigno. Era ut supra
O Prior Antonio Henriques Secco
(ADLRA, IV/24/C/21, Registos de óbito da freguesia de Alfeizerão:
1893-1893, fl. 1r)
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